A vacinação contra COVID-19 está indo para um novo momento: o oferecimento de novas doses para idosos e pessoas imunossuprimidas. Mas afinal, por que isso acontece? Isso é um sinal bom ou ruim sobre a capacidade de proteção dos imunizantes?
De antemão já reforçamos: é positivo! Os motivos pelos quais a terceira dose tem sido recomendada são diversos e todos eles são para maiores cuidados, e não por problemas com elas. Quer saber mais sobre o tema? Continue lendo e tire suas dúvidas.
Fechar ciclo vacinal
As pesquisas sobre as vacinas sempre analisam a eficácia do imunizante em uma ou mais doses. Muitas vezes o primeiro contato com a tecnologia da vacina (adenovírus, vírus atenuado, entre outros) não gera uma resposta imune ainda satisfatória. Ela te protege, mas não ainda dentro do que poderia, entende?
É como se você tivesse apenas um zagueiro para proteger o time adversário de fazer o gol. Quando você fecha o esquema vacinal, está reforçando a defesa, criando uma verdadeira muralha para que o vírus não passe e faça o gol.
Por isso, tomar apenas uma dose das vacinas que tenham duas ou mais doses não é uma boa opção. Você poderá ainda estar desprotegido. Além disso, as doses de reforço que têm sido aplicadas em idosos e pessoas imunossuprimidas é para cumprir, justamente, o que o próprio nome diz: reforçar o sistema imunológico.
Isso porque algumas pesquisas apontam que há uma tendência de começar a diminuir a resposta imune do organismo depois de alguns meses. Nesse caso, a dose de reforço vem, justamente, para dar aquela força para combater uma eventual nova infecção pelo coronavírus.
Reforçar sistema imunológico
Nosso sistema imunológico tende a perder força com o tempo. As células envelhecem e, assim, elas tendem a precisar de mais reforço de acordo com o que ficamos mais velhos. Por isso os idosos precisam de uma terceira dose, bem como aqueles que são imunossuprimidos.
Além disso, temos outro ponto aqui: essas pessoas já possuem uma maior debilidade do sistema imunológico, seja pela idade ou por outros quadros. Com isso, a infecção de COVID-19 tende a atingir essas pessoas com maior intensidade e, portanto, é importante que elas sejam mais protegidas.
Provavelmente, no futuro, toda a população tomará a terceira dose (ou a segunda, para as vacinas de dose única), como uma forma de reforçar a proteção oferecida. Até mesmo porque as pesquisas apontam que realizar a vacinação com fabricantes diferentes potencializa a proteção conferida.
Então, por exemplo, se você tomou AstraZeneca nesse primeiro ciclo, talvez possa tomar a Pfizer no futuro, garantindo maior eficácia. Contudo, é preciso esperar as decisões governamentais sobre o tema.
Prevenir-se em relação a variantes
Fato é: o coronavírus, como um vírus que atua nas vias respiratórias, possui um comportamento muito semelhante ao da gripe. Ou seja, ele tende a ter um maior número de mutações, principalmente, de acordo com que ele circule.
Contudo, antes da vacinação, essas variantes geram maior gravidade e atenção por parte dos pesquisadores de saúde. Com as pessoas devidamente imunizadas, a tendência é que as variantes tenham menor impacto. Assim, provavelmente, no futuro teremos campanhas anuais com vacinas para as principais variantes, tal como temos no caso da gripe.
Completar o esquema de vacinação contra COVID-19 é uma forma de proteger a si mesmo e as outras pessoas ao seu redor. Por isso, é importante que você não deixe de tomar as novas doses, caso seja recomendado, e proteja-se!
As vacinas protegem e salvam vidas! Para entender melhor sobre elas, baixe nosso conteúdo para entender quais são as vantagens em fazer a vacinação em clínicas particulares e tire suas dúvidas!